Tarte de Amêndoa e Chuchu

Esta tarte estava prontinha a postar desde a Páscoa…
Mas não podia de forma alguma ficar esquecida pois é uma daquelas receitas que recomendo que façam mesmo!
Eu desde pequena que adoro tarte de amêndoa, a mais tradicional, mas esta faz-me lembrar as que se comem em alguns restaurantes algarvios.

A receita pedia doce de gila, mas eu usei de chuchu, que era o que tinha em casa.
Ai tão bom, ai tão bom! :) :)



250gr de doce de chuchu (ou gila)
250gr de amêndoa granulada (em pedaços, não em pó)
100gr de açúcar
5 ovos
1 colher sopa de manteiga
1 colher chá de canela
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Como usei amêndoa laminada, triturei-a na bimby: alguns seg, vel 5.
Bater os ovos com o açúcar: 4 min, vel 4.
Juntar o doce e a amêndoa: 30seg, vel 3.
Misturar depois a manteiga e a canela: 30seg, vel 3.

Verter numa tarteira forrada com papel vegetal (eu como usei de silicone não forrei) e levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca 25 a 30 minutos (ou até a superfície se apresentar dourada).

tradicional

Bater os ovos com o açúcar, juntar o doce e a amêndoa.
Misturar depois a manteiga e a canela e mexer bem.

Verter numa tarteira forrada com papel vegetal (eu como usei de silicone não forrei) e levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca 25 a 30 minutos (ou até a superfície se apresentar dourada).



Notas:

- Fiz apenas meia receita, com 2 ovos.

Fonte – Receita a adaptada a partir do blog “Chocolate e Companhia”.

As Curgetes do Sr. Gomes e um Gratinado à Chez Panisse

Eu gosto muito de gratinados e mesmo no Verão, mal apanho uns dias de menos calor, uso o forno sem hesitar para preparar uns legumes bem macios.

Neste caso tinha um belo pretexto para o fazer: as curgetes do Sr Gomes, que vem a ser o meu pai! :) :)
Este ano lá se propôs (ou foi proposto...) a plantar umas coisinhas no terreno ao lado de casa e assim temos uma assinalável colheita de curgetes.
Salteada com massas, na sopa, na salada ou em gratinados, estão a ter bom uso! :)

A receita que aqui deixo foi adaptada do livro “Chez Panisse Vegetables”, da Alice Waters – é um livro fantástico onde as receitas estão divididas por tipos de vegetais, explicando o seu cultivo e época alta, a forma de escolhê-los ao comprar e muitas dicas deliciosas.



1 cebola
1 batata grande
2 tomates
½ curgete
1 dente de alho
1 colher sopa de tomilho picado
3 colheres sopa de azeite
2 colheres sopa de vinho branco
Caldo de galinha (usei 240ml de caldo de legumes caseiro)
Sal e Pimenta

Queijo ralado
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Descasque a cebola e corte-a em fatias o mais fino possível.
Descasque a batata e corte-a em rodelas finas, mantendo-as em água fria até usá-las.
Corte os tomates e a curgete em rodelas e faça o mesmo com o alho, lascando-o finamente.

Unte um pirex com azeite e distribua as rodelas de cebola. Tempere com sal e pimenta.
Escorra as batatas e distribua-as sobre a cebola, sobrepondo ligeiramente as rodelas. Tempere com sal e pimenta e metade do tomilho.
Faça o mesmo com o tomate, tempere e deite o restante tomilho e o alho laminado.
Finalize com a curgete e mais sal e pimenta.
Espalhe o azeite e o vinho branco e deite caldo suficiente para cobrir 2/3 da altura dos legumes (poderá ser necessário acrescentar mais líquido durante a cozedura, mas tem que se ter em conta os sucos que serão libertados pelo tomate).

Leve ao forno pré-aquecido a 180º, tapando com folha de alumínio, durante 40 minutos. Destape e pressione para que todos os legumes embebam os líquidos. Polvilhe com queijo ralado e deixe destapado mais 40 minutos ou até que a superfície fique dourada e os legumes se apresentem macios ao corte da faca.
Sirva como acompanhamento ou, como eu fiz, com arroz branco e torna-se uma excelente refeição.

Iogurte Doce de Tomate

Eu gosto muito de doce de tomate, provavelmente o meu favorito.
E que tal juntá-lo a uns iogurtes?
Bem dito, bem feito. E bem comidos!



Iogurtes de doce de tomate
(receita alterada em Junho de 2015)

Doce de tomate:

400g de tomate cereja
250g de açúcar amarelo

Iogurtes:

1 Litro de leite (uso 800g para 8 copinhos da iogurteira da Ariette)
1 iogurte natural
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Colocar o tomate (com pele) e o açúcar no copo: 10 seg, vel 7 + 25 min, temp 100º, vel 2. Triture alguns seg na vel 7.
Distribuir esta mistura pelos copinhos e reservar 4 colheres de sopa.

No copo da Bimby juntar o leite e o restante doce reservado: 3 min, temp 50º, vel 4.
Juntar o iogurte: 15 seg, vel 4. Distribua a mistura pelos copinhos.

Leve à iogurteira ou abafe bem os copinhos com dois panos de cozinha e dois sacos plásticos e leve ao forno pré-aquecido a 50º (mas desligado) durante 10 horas.

tradicional

Retire a casca aos tomates e parta-os em pedaços. Coloque-os numa panela com o açúcar e deixe em lume brando, mexendo de quando a quando, até que apure e reduza o líquido, adquirindo a consistência de doce. Triture com a varinha mágica.
Distribuir esta mistura pelos copinhos e reservar 4 colheres de sopa.

Aqueça o leite até levantar fervura e apague o lume. Aguarde que o leite arrefeça até que fique apenas morno.
Misture o doce reservado (depois de arrefecer) e o iogurte, mexendo bem. Distribua a mistura pelos copinhos.

Leve à iogurteira ou abafe bem os copinhos com dois panos de cozinha e dois sacos plásticos e leve ao forno pré-aquecido a 50º (mas desligado) durante 10 horas.

Sopa de Alface e Bolinhas de Arroz Indianas

Cá em casa somos apenas dois e por vezes a alface teima em multiplicar-se no frigorífico, sabe-se lá como! Uma pessoa tira quatro folhas e no dia seguinte parece que estão lá mais seis. :) :)

Para resolver isso sem deixá-la estragar-se, ainda por cima esta era biológica, e como cá em casa nunca falta sopa seja Verão ou Inverno, uso a alface juntamente com os restantes legumes.
A versão que aqui apresento é apenas uma das possíveis, mas é só abrir o frigorífico e deitar a mão ao que por lá estiver.

Para enriquecer o post, apesar de terem sido feitas com meses de diferença :), deixo aqui também estas bolinhas que preparei para aproveitar umas sobras de arroz de açafrão.



Sopa de Alface

2 alhos franceses
1 cebola
1 dente de alho
1 cenoura
5 folhas de alface biológica
1 batata
1 caldo de legumes caseiro
Coentros
Sal
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Coloque todos os legumes no copo, cortados em pedaços, deite água até dois dedos abaixo da sua altura: 25 min, temp 100º, vel 1.
Junte os temperos, o azeite e os coentros: 2 min, vel 3-5-7.
Se necessário, acerte a consistência da sopa a seu gosto juntando mais água.

tradicional

Coloque todos os legumes numa panela, cortados em pedaços e deite água até dois dedos abaixo da sua altura. Deixe levantar fervura e coza em lume médio até os legumes amolecerem.
Junte os temperos, o azeite e os coentros e triture até que fique em puré.
Se necessário, acerte a consistência da sopa a seu gosto juntando mais água.



Bolinhas de Arroz à Indiana

Para 12 a 15 bolinhas:

120g de arroz de açafrão
1 cebola
1 dente de alho
½ courgete
1 colher café de cominhos moídos
60g de queijo da ilha ralado
40g de pão ralado
Farinha de milho
Sal
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No copo da bimby (escusa de picar os ingredientes) ou numa picadora, coloque o arroz, a cebola picada, o alho, a courgete ralada, os cominhos, o sal, o queijo e pão ralado. Triture até obter uma mistura homogénea.

Forme bolas e passe-as pela farinha de milho.
Pode fritá-las ou, como eu, dispô-las num tabuleiro sobre película de forno e levá-las a assar até dourarem.

Bolo Integral de Iogurte e Azeite

Este bolo mais não é do que uma versão mais equilibrada do tradicional bolo de iogurte que postei aqui.
Fica igualmente delicioso, mas bem mais saudável!
Uma sugestão para quem não quer deixar de comer um bolinho, sem grande peso na consciência, da autoria da Dorie Greenspan. :)



120g de farinha de trigo integral
60g de farinha de trigo
1 colher sobremesa de fermento
1 pitada de sal
220g de açúcar
Raspa de 1 laranja ou limão
1 iogurte caseiro de baunilha
4 ovos
1/2 colher chá de essência de baunilha
50g de azeite
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Aquecer o forno a 180ºC.

Deitar no copo a farinha, o fermento e o sal: 5 seg, vel 6. Reservar.
Colocar no copo o açúcar e a raspa de laranja: 20 seg, vel 9.
Juntar o iogurte, os ovos, a baunilha e o azeite: 5 min, vel 4.
Acrescentar a farinha reservada: 5 seg, vel 3.

Deitar a massa numa forma barrada com manteiga e polvilhada com farinha e levar ao forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos.

tradicional

Aquecer o forno a 180ºC.

Peneirar a farinha, o fermento e o sal para uma taça e reservar.
Bater o açúcar e a raspa de laranja. Juntar o iogurte, os ovos, a baunilha e o azeite.
Acrescentar a farinha reservada batendo em velocidade baixa apenas para envolver na mistura.

Deitar a massa numa forma barrada com manteiga e polvilhada com farinha e levar ao forno pré-aquecido por 30 minutos.
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Notas:

- A receita original usa somente farinha integral (180g).

Fonte – Site “Serious Eats”.

Salsichas com Tomate Cereja e Molho Balsâmico

Eu gosto imenso de salsichas frescas.
Agora imaginem o que é uma salsicha destas, em cima de uma fatia de pão caseiro, a absorver o molho que resulta do suco da carne, o sumo do tomate aromatizado com o alho, a cebola tostada e os aromas adocicados do vinagre balsâmico…
Não, não imaginem. Experimentem! É o sabor da simplicidade. :)



6 salsichas frescas de peru
2 cebolas pequenas
6 dentes de alho
2 colheres sopa de azeite
450g de tomate cereja
4 colheres sopa de vinagre balsâmico
Manjericão fresco – usei oregãos selvagens
Sal e pimenta
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Escolha um tabuleiro de forno que possa acomodar as salsichas e os restantes ingredientes sem os sobrepor.

Disponha as salsichas no tabuleiro e regue-as com o azeite.
Corte os dentes de alho em lascas finas, as cebolas em meias luas e distribua-as entre as salsichas. Tempere generosamente com sal, um pouco de pimenta e envolva tudo muito bem com as mãos para que o azeite fique bem distribuído.
Leve ao forno pré-aquecido a 180º por 15/20 minutos, até que as salsichas comecem a corar.

Acrescente o tomate cereja e o vinagre balsâmico e abane o tabuleiro para que os fluidos se misturem.
Leve de novo ao forno por mais 15 minutos, até que os tomates se desmanchem e o molho cozinhe.
Retire o tabuleiro do forno e junte as folhas inteiras de manjericão.

Sirva em cima de uma fatia de pão rústico e, se quiser, acompanhe com arroz.




Fonte – Blog “Dutch Girl Cooking”.

Ovas com Vinagreta de Pimentos

Como cá em casa há quem goste muito de ovas, e não sou eu…, a minha mãe deu-me umas, coisa que eu nunca tinha cozinhado.
Escolhida a receita, foi feita no mesmo dia das amêijoas à bolhão pato – uma refeição de petiscos bem no espírito do Verão! :)



Para 2 pessoas:

300g de ovas
2 pimentos pequenos ou 2 metades (usei vermelho e verde)
1 cebola pequena
Coentros
50g de azeite
15ml de vinagre
Sal
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Embrulhe as ovas em película aderente e disponha-as no tabuleiro varoma.
Deite 1L de água no copo, posicione o tabuleiro varoma em cima do copo e marque 25 min, temp varoma, vel 1.
Reserve as ovas e deite fora a água.

Coloque os pimentos, a cebola e os coentros no copo: 3 seg, vel 4.
Junte o azeite, o vinagre e o sal: 2 seg, vel 4.

Sirva as ovas cortadas às rodelas cobertas com a vinagreta de pimentos.

tradicional

Lave as ovas e coza-as durante cerca de 20 minutos em água temperada com umas gotas de sumo de limão, ou um golpe de vinagre. Escorra e reserve.

Pique a cebola, os pimentos e a salsa bem fininhos.
Misture o azeite com o vinagre e o sal e envolva com a mistura de pimentos.

Sirva as ovas cortadas às rodelas cobertas com a vinagreta de pimentos.
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Notas:

- Cozi as ovas a vapor na varoma juntamente com as amêijoas à bulhão pato que referi no início, preparando as duas coisas ao mesmo tempo. :)

- Eu não fiz, mas para eliminar os laivos de sangue, deixe as ovas de molho durante 2 horas em água temperada com sal e um pouco de vinagre, mudando a água pelo menos 1 vez.

Fonte – Livro “Bimby - O melhor da nossa equipa”.

Artisan Bread de Espelta, Milho e Cenoura

Fiquei fã do artisan bread que já publiquei aqui.
Desde que experimentei nunca mais deixei de ter massa pronta no frigorífico, da qual já se fez nesta casa muito pão e pizzas.

Deixo aqui uma variação à massa, usando farinha espelta, sêmola de trigo e sumo de cenoura – um pão mais rico e com um sabor bem rústico.

Vi uma receita de pão com estas características, mas onde se usava um starter caseiro. Adaptei a receita à formula do artisan bread, reduzindo as quantidades da receita base para metade.



11g de fermento fresco de padeiro (ou 5g de fermento seco)
1/2 colher sopa de sal grosso
130ml de sumo de cenoura (130ml água + 50gr de cenoura)
55ml de água a ferver
175ml de água morna
320g de farinha de trigo T65
75g de sêmola de milho
105g de farinha espelta
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Colocar a água a ferver sobre a sêmola de milho, mexer com uma colher e deixar repousar até arrefecer e secar um pouco.

Prepare o sumo na liquidificadora ou na bimby, batendo 130ml de água com 50g de cenoura.

Num recipiente de plástico com tampa, colocar o fermento, o sal, a água restante e o sumo. Mexer ou agitar até dissolver o fermento.
Juntar as farinhas e a sêmola de milho e mexer a partir do centro centro, com uma colher de pau, até toda a farinha das bordas ficar incorporada.
Deixar levedar cerca de 2h, tapado, à temperatura ambiente.
A massa está pronta para ser usada, ou pode ir para o frigorífico.

Quando quiser usar, polvilhe a superfície da massa com farinha, puxe a quantidade que pretende (recomenda-se o equivalente a uma toranja) e corte-a com uma faca de serrilha ou tesoura.
Amassando o mínimo possível, forme uma bola rodando a massa nas mãos e ajeitando as bordas para baixo. Deixe a bola descansar na pedra ou tábua de cozinha enfarinhada, de preferência com farinha de milho. Eu coloco um pouco de papel vegetal no pirex, polvilho com a farinha de milho e disponho logo ali a bola de massa.
Deixar levedar destapado durante 40 minutos, mas não espere que cresça muito, pois isto só acontecerá mesmo no forno.

Pré-aquecer o forno a 180ºC durante 20 minutos, com a base de pedra onde o pão irá cozer e o tabuleiro por baixo, ainda sem água (se usar o pirex com tampa isto não é necessário).

Polvilhe o pão com farinha e use uma faca de serrilha para fazer uns cortes decorativos.
Coloque o pão sobre a pedra quente e junte uma chávena de água quente ao tabuleiro que colocou por baixo (eu limito-me a fechar o pirex e colocá-lo no forno).
Deixe cozer por 30 minutos, retire e coloque numa grelha para que arrefeça.



Deixo aqui a foto da pizza que preparei com esta massa.
Basta retirar a massa do frigorífico e cortar a porção desejada.
Deixar repousar uns 15 minutos na bancada para ficar à temperatura ambiente, esticar a massa e colocar no tabuleiro de pizza.
Neste caso usei um molho feito com um resto de chilli de carne triturado, o que lhe deu um sabor bem diferente, enriquecido pelo feijão e a carne. Cá em casa os restos de molho têm sempre um destino – pizza!
Coloquei por cima queijo da ilha ralado, chouriço e cornichons às rodelas.
Levei ao forno pré-aquecido a 200º por 12 minutos.



Fonte - Receita adaptada a partir do blog Wild Yeast.

Bacalhau Espiritual

Depois das entradas e dos profiteroles que servi como sobremesa, chegou à mesa este bacalhau.
Não, a ordem não foi esta, mas como ontem era o dia branco, a sobremesa passou à frente, mas apenas na ordem de publicação aqui no blog. :)
Este bacalhau foi o prato principal com que recebemos os nossos amigos, e foi muito apreciado.
Eu já não o fazia há algum tempo. Não sei se corresponde exactamente à receita típica que lhe dá nome, mas cá em casa é assim que o chamo.
Como o bacalhau é uma espécie seriamente ameaçada de extinção, só o compro em ocasiões especiais. De resto, mantém-se o nome, mas uso sempre paloco. Só assim poderemos saborear uma bela posta de bacalhau na ceia de Natal por muitos e bons anos!



Para 6 pessoas:

800g de batatas
2 cenouras grandes
400g leite
1 colher sopa de manteiga
500g de migas de paloco
2 cebolas
2 dentes de alho
3 fatias de pão
Leite
Maionese
Queijo da ilha ralado
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Colocar as batatas, as cenouras e o leite (usar sempre metade do peso das batatas e cenouras, menos 100g) no copo : 25 min, temp 100º, vel 1. Triturar +/- 20s, vel 4.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Bater durante uns segundos na vel 3 até ficar bem envolvido. Se preferir menos espesso, junte mais um pouco de leite. Reserve.

Colocar as cebolas e os alhos no copo: 5 seg, vel 5. Juntar o azeite: 5 min, temp 100º, vel 1.
Juntar o paloco/bacalhau. Se usar em posta, coloque-o no copo já sem as espinhas e pele e desfie-o alguns segundos na velocidade 4. Seleccione depois 3 min, temp 100º, vel 1, inversa.
Aqueça o leite no microondas e use-o para embeber o pão. Deite-o depois no copo: 1 min, temp 100º, vel 2, inversa.
Retire esta mistura do copo e junte ao puré reservado, envolvendo bem as duas misturas.

Coloque num tabuleiro, cubra com uma fina camada maionese, polvilhe com o queijo e leve ao forno pré-aquecido até dourar.

Acompanhei com uma salada de folhas verdes, tomate cereja e queijo camembert, temperada com uma vinagreta de mostarda e mel.

tradicional

Coza as batatas e cenouras partidas em pedaços no leite, provavelmente terá que usar mais quantidade pois este evaporará durante a cozedura.
Quando estiver tudo cozido, tire as batatas e transforme-as em pura com o passe-vit ou um esmagador de batatas.
Coloque de novo ao lume, brando, e vá acrescentando o leite até estar no ponto que deseja.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Mexer durante uns instantes até ficar tudo bem envolvido. Reserve.

Num tacho, pique as cebolas e os alhos e refogue-os levemente em azeite até a cebola quebrar.
Juntar o paloco/bacalhau. Se usar em posta, arranje-o primeiro, retirando as espinhas e a pele e desfiando-o.
Deixe cozinhar por uns minutos, até ganhar cor.
Aqueça o leite no microondas e use-o para embeber o pão. Deite-o no tacho e envolva bem.
Junte o puré reservado, mexendo vigorosamente até que tudo fique homogéneo.

Coloque num tabuleiro, cubra com uma fina camada maionese, polvilhe com o queijo e leve ao forno pré-aquecido até dourar.

Acompanhei com uma salada de folhas verdes, tomate cereja e queijo camembert, temperada com uma vinagreta de mostarda e mel.

Gelado de Leite de Coco com Profiteroles e Calda de Morango e Coco - Dia Branco

Hoje é o dia branco organizado pela Mary.
Porque para mim brancura é formosura, com branco gosto de criar, vestir, cozinhar, sentir, comer e esquecer!
Esquecer vem associado a esta sobremesa que segue abaixo porque é tão boa, tão gulosa, tão tentadora, que mais valia nem saber. :)

Uma sobremesa de primeira:
Profiteroles, recheados com gelado de leite de coco (ou em alternativa café, ou chocolate, os sabores que havia em casa) e calda de morango e coco.
Uma festa!!!



Gelado de Leite de Coco

300gr de leite de coco
200ml de natas
10gr de farinha de milho
90gr de açúcar
3 gemas
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thermomix_bimby

Junte as natas, o leite, a farinha de milho e o açúcar no copo e programe 10 min, temp 90º,vel 2 ½.
Bata as gemas à parte e adicione-lhes um pouco da mistura quente, para que não talhem. Programe 6 min, temp 80º, vel 3 e com a máquina em movimento, deite as gemas pelo bucal.
Transfira para uma taça ou jarro com tampa e leve ao frigorífico.

Leve o gelado à máquina de gelados, ou, em alternativa, coloque no congelador e vá batendo com a batedeira várias vezes durante a solidificação. Quantas mais vezes for batido mais cremoso ficará.

tradicional

Aqueça o leite, as natas, o açúcar, e a farinha de milho, mexendo sempre.
Bata as gemas à parte e adicione-lhes um pouco da mistura quente, parra que não talhem. Mexendo constantemente, adicione-as ao leite, e em lume médio, continua a mexer até que engrosse, durante alguns minutos.
Transfira para uma taça ou jarro com tampa e leve ao frigorífico.

Leve o gelado à máquina de gelados, ou, em alternativa, coloque no congelador e vá batendo com a batedeira várias vezes durante a solidificação. Quantas mais vezes for batido mais cremoso ficará.



Calda de Morango e Leite de Coco

400gr de morangos
100ml de leite de coco
140gr de açúcar
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thermomix_bimby

Colocar os morangos, o leite de coco e açúcar no copo: 10 seg, vel 7-8-9 + 20 min, temp 100º, vel 3. Programar mais 2 min, temp varoma, vel 2, sem copinho.

tradicional

Triture os morangos com a varinha mágica.
Coloque num tacho juntamente com o leite de coco e o açúcar e leve a lume brando, mexendo sempre, até obter o ponto desejado.



Profiteroles

Rende 9:

85g farinha sem fermento
75ml de água
75ml de leite gordo
65g de manteiga sem sal
3 ovos
1 colher de sopa de açúcar
Uma pitada de sal
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Coloque a farinha no copo: 5 seg, vel 6. Reserve.
Deite no copo a água, o leite, a manteiga, o sal e o açúcar e programe 5 min, temp 90º, vel 1.
Junte a farinha de uma só vez: 20 seg, vel 4.
Deixe descansar a massa uns 5 min aproximadamente, retirando a tampa do copo e o mesmo da máquina.
Bata os ovos ligeiramente num recipiente e ligue a máquina na vel 4 - com a máquina a trabalhar junte os ovos pouco a pouco, deitando em fio na tampa, com o copinho colocado.

tradicional

Peneire a farinha e reserve.
Ferva a água juntamente com o leite, a manteiga, o açúcar e o sal.
Deite a farinha de uma só vez, mexendo sempre até que a mistura forme uma bola e se despegue, durante 2 a 3 minutos.

Transferir a massa para uma taça (pode usar agora a batedeira) e quando estiver quase fria adicione os ovos um a um.

……………………………

Deixar arrefecer ligeiramente.
Colocar a massa numa manga de pasteleiro. Para isso pode-se colocar a mesma no cesto da bimby ou numa taça, para que se mantenha aberta e mais facilmente conseguir deitar a massa.
Com a ajuda da manga de pasteleiro ou uma colher de chá (eu usei uma colher de gelado), formar montinhos pequenos num tabuleiro de forno, previamente forrado com papel vegetal, mantendo uma certa distância entre eles, pois vão crescer muito no forno.
Levar ao forno pré-aquecido a 190º durante aproximadamente 25 minutos.

Depois de arrefecerem, corte os profiteroles ao meio com uma faca de serrilha. Na hora de servir, recheie com uma bola de gelado de leite de coco e cubra com a calda de morango e coco.
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Fontes – O gelado foi adaptado a partir da revista “Bimby, Momentos de Partilha Nº8” e do blog Nordljus; a calda de morango e coco é receita da Isi, do forumbimby; para os profiteroles fiz a receita da Julia Child, do livro “Baking With Julia”.

Salmorejo

Para finalizar as entradas, uma sopa de tomate fria que se tornou um vício.
Vem do Chucrute e aviso: existe um forte perigo de dependência. Com este calor, tem sido feita de novo logo que acaba.

Se usarmos tomate orgânico o sabor é ainda melhor. Perfeita!



500g de tomate maduro
2 dentes de alho
50ml (25g) de azeite
30ml de vinagre
125 gr de miolo de pão rústico
Sal e pimenta
Água bem fria

Opcional:
2 ovos cozidos
Bacon ou presunto
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thermomix_bimby

Colocar o miolo de pão de molho na água por uns 30 minutos.

Deitar no copo os tomates e o alho: 30 seg, vel 5-7-9.
Juntar o pão, o vinagre, o azeite e os temperos: 30 seg, vel 5-7.
Juntar mais água bem fria até chegar à consistência desejada.

Servir bem fresca com os ovos cozidos picadinhos e presunto ou bacon tostados em cubinhos.

tradicional

Colocar o miolo de pão de molho na água por uns 30 minutos.

Bater os tomates (de preferência sem a pele) e o alho no liquidificador ou varinha mágica. A receita da Fer indica que se passe por uma peneira ou passe-vite, mas não me parece necessário.
Juntar o pão embebido na água, o azeite, o vinagre, sal a gosto e água bem fria até chegar à consistência desejada.

Servir bem fresca com os ovos cozidos picadinhos e presunto ou bacon tostados em cubinhos.
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Notas:

- A sopa já é tão boa simples que nunca cheguei a usar os ingredientes opcionais.

- Estas quantidades podem ser duplicadas ou divididas e a sopa pode ser guardada no frigorífico e consumida depois.

Fonte - Chucrute com Salsicha.

Pimentos Confitados

Esta foi outra das entradas do jantar ontem referido - a minha favorita!
Estes pimentos de cara tão feia são uma maravilha.
Foram servidos, tal como o obazda, na companhia das bolachinhas e pão caseiro, mas imagino que combinem muito bem com queijo branco ou como recheio de pizza. Desde que faço o artisan bread e uso a massa para pizzas, tudo me parece ficar bem numa pizza! :) :) :)



700g de pimentos vermelhos e verdes
2 dentes de alho
40g de azeite
40g de vinho branco
100g de vinagre balsâmico
25g de açúcar
10g de sal
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thermomix_bimby

Coloque no copo os dentes de alho partido e o azeite: 5 seg, vel 5 + 5 min, temp 100, vel 1.
Acrescente os pimentos limpos de sementes: 7 seg, vel 4.
Junte o resto dos ingredientes, baixe os restos dos pimentos das paredes do copo, programe 20 min, temp varoma, vel c.inversa + 6 min, temp varoma, vel c.inversa, sem o copinho.

Depois de arrefecer sirva na hora ou conserve no frigorífico.

tradicional

Aqueça o azeite numa caçarola e junte os alhos picados, deixando em lume médio por uns minutos.
Limpe os pimentos de sementes e pique-os na picadora.
Junte-os à caçarola, assim como os restantes ingredientes, e deixe em lume brando por 30 minutos, mexendo sempre, até os líquidos reduzirem.

Depois de arrefecer sirva na hora ou conserve no frigorífico.
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Fonte - “Bimby - Il Nostro Meglio Perla Tua Famiglia”.

Bolachas de parmesão, alecrim e azeitonas e Obazda

Nos dias de sol e lazer que os feriados da semana passada nos deram, um jantar de amigos cá em casa foi pretexto para testar mais umas entradinhas.
As bolachas da Mariana, há muito debaixo de olho, ficaram perfeitas.
E para quem não conhece esta pasta de queijo típica da Baviera, chamada obazda, só tenho a dizer: experimentem! É daquelas que puxa uma bebida geladinha e dá vontade de nos deixarmos ficar pelos petiscos e conversa solta. Descobri esta delícia no blog Fatias Douradas e adaptei-a depois com ligeiras alterações. Um blog que leva o nome de um dos meus pecados preferidos e que tem sempre boas ideias e sugestões.
Com estas bolachas, grissini ou pão caseiro, o obzada vai bem com tudo!



Bolachas de parmesão, alecrim e azeitonas

Para um tabuleiro de bolachas:

140g de farinha
½ colher chá de sal
3 colheres sopa (50gr)de queijo parmesão, finamente ralado
1 colher sopa de alecrim fresco picado – usei tomilho
2 colheres sopa de azeitonas pretas, em fatias finas
2 dentes de alho ralados
3 colheres sopa de azeite
¼ chávena de natas – usei 2 colheres sopa de iogurte
1 colher sopa de leite (se necessário) – não usei
Sal marinho para polvilhar
_________________________________________
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Coloque o parmesão em pedaços no copo e triture 8 seg, vel 9.
Junte os alhos e repita.
Acrescente a farinha, sal, alecrim, parmesão, azeitonas, alho, o azeite e as natas: 15 seg, vel 6.
Se a massa estiver muito seca, acrescente um pouco de leite.

tradicional

Misture bem todos os ingredientes secos – farinha, sal, alecrim, parmesão, azeitonas e alho. Adicione o azeite e, com um garfo, misture tudo até que toda a massa tenha aspecto de migalhas.
Acrescente as natas e, com a mão, envolva. Se a massa estiver muito seca, acrescente um pouco de leite.

……………………………………

Estenda a massa numa folha de papel vegetal, que caiba na sua assadeira, até obter um rectângulo fino. Pode precisar de enfarinhar o rolo à medida que vai trabalhando.
Com uma faca ou cortador de massa, corte o rectângulo grande noutros mais pequenos, mas sem os separar – este passo é só para que, ao arrefecer, seja mais fácil partir a massa em bolachas individuais. Salpique com sal marinho (ou outro à sua escolha) e leve ao forno até que estejam douradas, 10 min.
Retire para cima de uma grade e deixe arrefecer.



Obazda

1 cebola pequena
50g de manteiga
100g de queijo camembert
100g de queijo creme tipo philadelphia
1 c. chá de paprika
1 c. café de cominhos
40 ml de cerveja preta
Sal e pimenta
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Colocar a cebola, a manteiga e a cerveja no copo: 15 seg, vel 9 + 1,5 min, temp 50º, vel 2.
Temperar e juntar os queijos: 5 seg, vel 7. Rectificar o sal.
Deixar umas horas no frigorífico para ganhar consistência e servir com tostas ou bolachinhas salgadas.

tradicional

No copo da varinha mágica ou picadora, colocar a cebola cortada, a manteiga e a cerveja e picar até que a cebola fique muito picadinha. Temperar. Juntar os queijos e picar até obter uma pasta grumosa. Rectificar o sal.
Deixar umas horas no frigorífico para ganhar consistência e servir com tostas ou bolachinhas salgadas.



Notas:

- Ao resto de obazda que sobrou, juntei um pouco de leite e tornou-se um molho para massas delicioso. Imagino que também descansaria muito bem em cima de uma massa de pizza, mas isso ficará para a próxima.

Fontes – As bolachas são do blog Caos na Cozinha e o obazda foi adaptado a partir da receita do blog Fatias Douradas.

Carapaus ao Sal com Batatas Pesto

Num país com uma costa e tradição pesqueiras como o nosso, é incrível que comer peixe fresco se tenha tornado um luxo.
Em casa ou nos restaurantes, todos sabemos quanto pagamos pelo prazer de um peixe no prato, simplesmente grelhado com umas pedras de sal – sublime!
Cherne, garoupa, robalo, salmonete… são as rainhas das espécies ditas de eleição e aquelas que por isso mesmo mais pesam no bolso.
Mas numa costa como a nossa, porquê desprezar as variedades de peixe menos nobres em nome, mas igualmente ricas em sabor? Lembro-me agora do besugo, o goraz, a corvina, e o belo carapau de que eu tanto gosto. E a minha mãe, então, com o seu belo molhinho à espanhola… :)

Deixo aqui o link para uma crónica do Miguel Esteves Cardoso no Público, como sempre certeiro nas palavras e sugestivo no tom.

O peixe ao sal em casa costuma ser feito com a dourada, o que também recomendo – fica uma delícia!
Mas desta vez, aproveitando o seu bom preço, fiz mais uma vez com carapaus, acompanhados de umas batatas pesto tão boas, mas tão boas, que podem ser apenas elas a refeição e eu já fico contente.



Para 2 pessoas:

4 carapaus, com escamas
2 kg de sal grosso
Batatinhas pequenas
Pesto – receitas aqui e aqui
Azeite
Limão
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Coloque água no copo até tapar as lâminas: 8 min, temp varoma, vel 1.
Deite uma camada de sal na varoma, disponha o peixe e cubra com o restante sal. Aperte cuidadosamente com as mãos para que o sal cubra o peixe todo. Seleccione 40 min, temp varoma, vel 1.

Se quiser cozer batatas e legumes em simultâneo, coloque-as no cesto, mas retire-as ao fim de 30 minutos.
Neste caso, limitei-me a lavar muito bem as batatinhas e cozi-as com casca.

Antes de retirar a varoma deixe arrefecer alguns minutos, aproveitando para retirar a casca às batatas.

Parta cuidadosamente a camada de sal, retire o peixe e separe a pele. Sirva com azeite e sumo de limão.

Depois de descascadas, coloque as batatas numa taça e envolva com umas boas colheradas de pesto.

tradicional

Se não tiver nenhuma panela própria para cozer a vapor, pode usar o forno.

Deite uma camada de sal num tabuleiro alto, disponha o peixe e cubra com o restante sal. Aperte cuidadosamente com as mãos para que o sal cubra o peixe todo e leve ao forno pré-aquecido por 40 minutos.

Entretanto, lave muito bem as batatinhas e coza-as com casca.

Retire o tabuleiro do forno e deixe arrefecer alguns minutos.
Parta cuidadosamente a camada de sal, retire o peixe e separe a pele. Sirva com azeite e sumo de limão.

Depois de descascadas, coloque as batatas numa taça e envolva com umas boas colheradas de pesto.

Bolo de Iogurte de Coco e Limão

Este será provavelmente um dos bolos mais frequentes nas casas portuguesas.
A primeira vez que fiz um bolo de iogurte, toda armada em adulta rainha das pasteleiras, fiz tudo direitinho, com a clássica regra de usar a caixinha de iogurte para medir os restantes ingredientes, e quando coloquei o bolo a cozer e fechei a porta do forno, passei os olhos pela bancada e o que é que lá estava: o iogurte! :) :)
É um facto - já vem de longe a minha cabeça no ar…

Passaram os anos, muitos bolos de iogurte, e actualmente é esta a receita que faço: o bolo mais pedido cá em casa e que fica sempre uma maravilha! Com iogurte caseiro e o coco extra, torna-se mais rico e sempre guloso.



4 ovos
1 iogurte caseiro de limão e coco
85g óleo
240g açúcar
50gr de coco ralado
150g farinha
1 colher sobremesa mal cheia de fermento
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Colocar todos os ingredientes no copo, com excepção da farinha e fermento: 5 min, vel 4.
Juntar os restantes ingredientes: 6 seg, vel 3.

Colocar a massa numa forma untada e polvilhada de farinha e levar ao forno pré-aquecido a 180º até passar no teste do palito.

tradicional

Bater os ovos, o iogurte, o óleo, o açúcar e o coco.
Juntar a farinha e o fermento e envolver bem.

Colocar a massa numa forma untada e polvilhada de farinha e levar ao forno pré-aquecido a 180º até passar no teste do palito.

Orzo com Ervilhas e Salsichas Frescas

Este prato de massa não tem ciência nenhuma, apenas faz uso de massas que por norma não são tão utilizadas nestes pratos em que servem de refeição principal.
Eu acho o nome orzo muito mais sugestivo do que pevide mas, mariquices à parte, vai tudo dar ao mesmo, e muitas vezes também uso cotevelinho se for o que tenho na despensa.

Quando se precisa de uma refeição instantânea, esta é uma óptima solução, pois mesmo que estejam congeladas, as salsichas frescas ficam no ponto bem depressa e podemos usar uma latinha de ervilhas que nestas emergências dão sempre jeito.



Para 2 pessoas:

1 chávena de orzo (massa pevide) ou cotovelinhos
3 salsichas frescas de peru
2 chávenas de ervilhas *
1 cebola
2 dentes de alho
Azeite
Sal e pimenta
Sumo de ½ limão
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Cozer a massa em água fervente com sal, até ficar “al dente”, seguindo o tempo indicado na embalagem. Escorrer.

Enquanto isso, picar a cebola e os alhos e alourar levemente em azeite.
Retirar a pele às salsichas e desfazê-las em bolinhas. Juntar ao refogado e deixar cozinhar por uns minutos, juntando depois as ervilhas. Temperar com sal e pimenta moída na hora.
Quando as salsichas estiverem cozinhadas, juntar a massa cozida, regar com o sumo de limão e envolver bem.

Rápido, colorido e bom!



Notas:

- As ervilhas podem ser frescas (já cozidas), em lata ou podem ser substituídas por feijão verde cozido cortado em pedacinhos ou courgete cru cortada em cubinhos.

Artisan Bread

Eu sou uma pessoa que adora cozinhar e comer, mas dêem-me pão com manteiga e eu fico satisfeita, saciada e de sorriso na cara.
O miolo branquinho, levemente esburacado, a manteiga dos Açores a derreter… um petisco!
Além de comê-lo, tenho também um enorme prazer em fazer pão em casa.
Jamais me tinha atrevido até ter a Bimby, depois acabei por comprar uma máquina de pão e agora descobri a melhor receita que já tinha feito e para a qual preciso apenas de uma colher de pau e um recipiente de plástico com tampa!

O primeiro pão que fiz na vida, com a ajuda da saudosa Isabel Rebelo do forumbimby foi o pão de pirex, e ao retirá-lo do forno nem queria acreditar: tinha feito pão!

Apesar de já ter visto em alguns blog estrangeiros o artisan bread, e em muitos mais o no-knead bread, foi o post do Pão, Bolos e Companhia que me aguçou a vontade de experimentar e comprei o livro.

O princípio deste livro é o seguinte: preparar uma grande quantidade de massa de pão, que não precisa de ser amassada e que, pelas suas características (tem uma proporção de água superior ao normal) se aguente no frigorífico por vários dias, pronta a ser usada.
Com 5 minutos + 2 horas de levedação, a massa +e guardada no frigorífico e usada quando quisermos, dando origem a um pão de qualidade superior.

De forma a obter um pão com uma boa crosta é essencial criar humidade no forno, pelo que no livro vem indicado que se coloque um tabuleiro a meio do forno no qual se coloca água no momento em que o pão é inserido no forno numa pedra de assar.
Como não tenho pedra (por enquanto) levo o pão ao forno num pirex com tampa (ou tacho de ferro com tampa), de modo a que o calor concentre ali a humidade necessária.

Deixo aqui a receita base com as devidas adaptações, sendo que pode ser usada mistura de outros tipos de farinha, em substituição de uma parte da farinha de trigo.

Apresento fotos do pão simples e também de variações que já fui fazendo, um de tomate seco e orégãos e outros de alho e ervas.
E esta massa faz umas pizzas absolutamente fantásticas!



1 colher sopa de fermento seco - uso 22g de fermento fresco
1 colher sopa de sal grosso
700ml de água morna
1kg de farinha de trigo T65
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Num recipiente de plástico com tampa, colocar o fermento, o sal e a água. Agitar para que o fermento se dissolva ligeiramente e juntar a farinha. Mexer com uma colher de pau até que toda a farinha fica misturada e sem restos nas bordas.
Tape o recipiente e deixe levedar à temperatura ambiente por 2 horas.
A massa está pronta a ser usada e pode ser guardada no frigorífico.

Quando quiser usar, polvilhe a superfície da massa com farinha, puxe a quantidade que pretende (recomenda-se no livro o equivalente a uma toranja) e corte-a com uma faca de serrilha ou tesoura.
Amassando o mínimo possível, forme uma bola rodando a massa nas mãos e ajeitando as bordas para baixo. Deixe a bola descansar na pedra ou tábua de cozinha enfarinhada, de preferência com farinha de milho. Eu coloco um pouco de papel vegetal no pirex, polvilho com a farinha de milho e disponho logo ali a bola de massa.
Deixar levedar destapado durante 40 minutos, mas não espere que cresça muito, pois isto só acontecerá mesmo no forno.

Pré-aquecer o forno a 180ºC durante 20 minutos, com a base de pedra onde o pão irá cozer e o tabuleiro por baixo, ainda sem água.

Polvilhe o pão com farinha e use uma faca de serrilha para fazer uns cortes decorativos.
Coloque o pão sobre a pedra quente e junte uma chávena de água quente ao tabuleiro que colocou por baixo (eu limito-me a fechar o pirex e colocá-lo no forno).
Deixe cozer por 30 minutos, retire e coloque numa grelha para que arrefeça.



Notas:

- Se quiser acrescentar ingredientes à massa, antes de formar a bola, abra a massa num rectângulo, junte os ingredientes a gosto e molde então na forma que pretende. Aí, o tempo de levedação deverá ser de 1 hora antes de ir ao forno.

Sopa de Peixe

O restaurante dos meus tios, o Refúgio da Roca, tem uma sopa rica do mar absolutamente fantástica! Forte, intensa, rica em peixe e marisco, é uma sopa que perdura na boca e na memória.
Recomendo uma visita, não só pela sopa, mas também pelo peixe fresco, pelas espetadas em pau de louro, marisco e muitas outras delícias. Fica na Azóia, a caminho do Cabo da Roca, pelo que aproveitem e deslumbrem-se também com um passeio ao ponto mais Ocidental da Europa.

Esta sopa que aqui deixo hoje vem do blog da Canela e é, também ela, uma riqueza!
Não é, verdade seja dita, igual à da tia, mas não fica muito atrás.



Para 2 pessoas:

200g de filetes de peixe gato – usei lombos de pescada
50g de camarão
15g de azeite
350ml de água – usei 125ml de fumet de camarão e completei com água
1 cebola pequena
2 dentes de alho
1 tomates médios
1/4 pimento verde
1/4 pimento vermelho
Coentros
1 folhas de louro
1/2 red chilli sem sementes – usei 1 colher café de tabasco
Sal e pimenta moída
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Coloque no copo o azeite, a cebola, o alho, os pimentos e a red chilli: 3 seg, vel 5 + 3 min, temp 100º, vel 1.
Junte o tomate e volte a triturar 7 seg, vel 7 + 5 minutos, temp 100º,vel 1.
Quando terminar, junte a água, o sal, a pimenta, coloque o cesto no copo com o peixe e a folha de louro lá dentro: 10 min, temp 100º, vel 2.
Retire o louro e o cesto e introduza o peixe no copo, triture durante 1 minuto progressivamente até à velocidade 7, segurando no copinho da tampa.
Pelo bocal, deite os coentros picados e o camarão descascado e partido em pedaços, seleccione 2 min , temp 100º, vel c. inversa e deixe em repouso alguns minutos.
Sirva com croutons ou pão.

tradicional

Pique o alho, a cebola, os pimentos e a red chilli. Refogue levemente no azeite. Junte o tomate picado, a água, o sal, a pimenta, o peixe e a folha de louro e coza por 10 minutos. Retire o louro e triture tudo.
Deite os coentros picados e o camarão descascado e partido em pedaços, e coza por mais dois minutos.
Deixe repousar e sirva com croutons ou pão.

Notas:

- Usei fumet que tinha congelado, o que acentuou ainda mais o sabor a camarão.

- A receita original tem o dobro das quantidades, para 4 pessoas.

Fonte - Blog "Sabores de Canela".

Empadão de Alheira e Espinafres

Este prato é uma maravilha.
Gosto dele assim com alheira e espinafres, mas presta-se a muitas combinações, de acordo com os gostos, a época do ano e o recheio do frigorífico.
Comidinha de criança, daquelas que se come sem mastigar e nem se dá pelas garfadas que esvaziam o prato... :) :)



Para 2 pessoas:

1 dose de puré
1 alheira (usei de avestruz)
140g de espinafres frescos
6 dentes de alho
1 dose de bechamel
20 gr azeite

Empadão
350g batata
150g cenouras
150g de leite (metade do peso das batatas, menos 100g)
1 c.sobremesa de manteiga
Sal, noz-moscada e pimenta

Bechamel
350 gr de leite
35 gr de farinha
25 gr de margarina
Sal, pimenta e noz moscada
6 min, temp 90, vel 4


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Colocar as batatas, as cenouras e o leite no copo : 25 min, temp 100º, vel 1. Triturar +/- 20s, vel 4.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Bater durante uns segundos na vel 3 até ficar bem envolvido. Se preferir menos espesso, junte mais um pouco de leite.
Num pirex de ir ao forno distribua o puré formando a primeira camada do empadão.

Passe o copo por água e deite 10 gr de azeite e 3 dentes de alho: 5 seg, vel 5-7 + 6 min, temp varoma, vel 1.
Retira-se a pele à alheira, junta-se ao refogado e salteia-se 10 min, temp 100º, vel 3.
Distribua a alheira sobre a camada de puré.

Deite mais 10 gr de azeite e 3 dentes de alho: 5 seg, vel 5-7 + 6 min, temp varoma, vel 1.
Junte os espinafres, depois de lavados e arranjados: 4 min, temp 100º, vel c.inversa.
Deite os espinafres no tabuleiro por cima da alheira.

Sem lavar o copo, prepare o bechamel:
Coloque todos os ingredientes no copo: 6 min, temp 90, vel 4.
Deite o bechamel sobre os espinafres e polvilhe com queijo ou pão ralado (eu usei broa).

Leve ao forno a 180º até dourar e sirva acompanhado de uma salada de folhas verdes.

tradicional

Coza as batatas e cenouras partidas em pedaços no leite, provavelmente terá que usar mais quantidade pois este evaporará durante a cozedura.
Quando estiver tudo cozido, tire as batatas e transforme-as em pura com o passe-vite ou um esmagador de batatas.
Coloque de novo ao lume, brando, e vá acrescentando o leite até estar no ponto que deseja.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Mexer durante uns instantes até ficar tudo bem envolvido.
Num pirex de ir ao forno distribua o puré formando a primeira camada do empadão.

Pique 3 dentes de alho e leve-os ao lume numa frigideira com metade do azeite.
Retire a pele à alheira e saltei-a uns minutos no azeite.
Distribua a alheira sobre a camada de puré.

Pique os outros 3 dentes de alho e leve-os ao lume numa frigideira com o restante azeite.
Junte os espinafres, depois de lavados e arranjados e mantenha o lume brando até que as folhas dos espinafres quebrem, sem deixar que cozinhem demais.
Deite os espinafres no tabuleiro por cima da alheira.

Prepare o bechamel:
Derreta a margarina numa caçarola e e junte a farinha. Mexa bem até que a farinha coza. Vá juntando o leite aos poucos, mexendo sempre entre cada adição para não formar grumos, mantendo o lume brando. Quando o leite terminar, o molho deve estar homogéneo. Tempere com sal, pimenta e noz-moscada.
Deite o bechamel sobre os espinafres e polvilhe com queijo ou pão ralado (eu usei broa).

Leve ao forno a 180º até dourar e sirva acompanhado de uma salada de folhas verdes.



Notas:

- Os espinafres podem ser trocados por grelos e a alheira por bacalhau ou paloco.

Fonte – Receita da CarlaB, do forumbimby.com

Puré de Batata e Cenoura

Eu adoro puré de batata, mas se antes era o meu pai que, por não apreciar, levava a que a minha mãe raramente fizesse, agora adivinhem quem é que cá em casa lhe torce o nariz…

Para fazer na bimby, a regra é pesar as batatas e cozê-las em leite, cuja quantidade será metade do peso das batatas menos 100g gramas.
Para mim, fazendo assim, fica sempre no ponto!
E absolutamente delicioso.



1kg de batata (eu troco sempre umas 2 batatas por cenouras)
400g de leite
1 colher sopa de manteiga
Sal, pimenta e noz-moscada

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thermomix_bimby

Colocar as batatas e cenouras partidas em cubos no copo, juntamente com o leite: 25 min, temp 100º (se começar a ferver por fora, reduza para 90º), vel 1. Triturar 20 seg, vel 4.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Bater durante uns segundos na vel 3 até ficar bem envolvido.
Se gostar menos espesso, junte mais um pouco de leite.

tradicional

Coza as batatas e cenouras partidas em pedaços no leite, provavelmente terá que usar mais quantidade pois este evaporará durante a cozedura.
Quando estiver tudo cozido, tire as batatas e transforme-as em puré com o passe-vite ou um esmagador de batatas.
Coloque de novo ao lume, brando, e vá acrescentando o leite até estar no ponto que deseja.
Juntar a manteiga e os temperos e deixar derreter.
Mexer durante uns instantes até ficar tudo bem envolvido.

Notas:

- Na bimby, costuma vir referido nas receitas o uso da borboleta para fazer o puré, mas eu não a uso e sai sempre bem.

- Nunca bater o puré na bimby em velocidades acima da 4, pois se assim for o puré ficará com uma consistência estranha, semelhante a pastilha elástica.

Favas Guisadas com Entrecosto

No dia de Portugal, deixo esta sugestão bem tradicional da nossa gastronomia.
Na época das favas frescas, este prato ganha ainda mais sabor, e aqui usei favas biológicas - uma favada de eleição.
Ontem a vermelho, hoje a verde, aqui ficam duas ideias para compor uma bandeira de Portugal bem saborosa!



Para 2 pessoas

400gr favas frescas, pesadas já descascadas
400gr de entrecosto
240gr de entremeada (2 fatias)
1/2 farinheira
1/2 morcela
125g de chouriço de carne
1 cebola
2 dentes de alho
1 folha de louro
Azeite
50ml de vinho branco
50gr de polpa de tomate
300ml de água
1 molho coentros
1 malagueta – usei tabasco
Sal q.b.
Coentros
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thermomix_bimby

Corte o entrecosto aos bocados e tempere com sal.
Coloque no copo a cebola, o alho e um pouquinho do chouriço: 5 seg, vel 5. Junte o azeite: 4 min, temp 100º, vel 1.
Deite no copo o entrecosto e a entremeada, a polpa, o vinho, a malagueta, as favas, a folha de louro e a água (eu usei 300ml de água, mas pode variar, é deitar até à altura das favas).
No tabuleiro varoma coloque os enchidos: 35 min, temp varoma, vel c.inversa.
Se necessário acrescente um pouco mais de água.
Rectifique os temperos tendo em conta que o entrecosto já está temperado e a cozedura – se necessário dê mais 5 minutos na mesma temperatura e velocidade.
Polvilhe com os coentros e sirva com arroz branco.

tradicional

Num tacho colocar o azeite, a cebola picada e os alhos laminados. Quando a cebola começar a ficar translúcida, adicione a polpa de tomate e a folha de louro. Uns minutos depois junta-se o vinho, a malagueta, o entrecosto e a entremeada cortados em pedaços pequenos e o chouriço às rodelas e deixa-se cozinhar tapado durante aproximadamente 20 minutos.
Quando a carne estiver praticamente cozinhada junta-se a água e deixa-se levantar fervura. Juntam-se, então, as favas e à parte cozem-se os enchidos em água fervente. Retiram-se e adicionam-se às favas que já estão praticamente cozinhadas.
Apaga-se o lume e deixa-se que apure durante uns 5 minutos, com o tacho tapado.
Polvilhe com os coentros e sirva com arroz branco.

Tomatada

Ainda me lembro da primeira vez que comi este prato, logo depois de conhecer o meu Esparguete.
Na quinta da família em Palmela o tomate abunda(va)… infelizmente, actualmente já não cultivam. :( E a tomatada era o recurso frequente para lhes tratar da saúde.
O tomate exibe-se aqui em todo o seu esplendor, e quer-se bem fresco, maduro e suculento, pelo que usei tomate biológico.
A simplicidade dos sabores é um verdadeiro requinte. E aviso, viciante! :) :)



Por pessoa:

2 cebolas
1 dente de alho
Azeite
3 tomates
Vinagre
Sal e pimenta
1 ovo
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Corte a cebola às rodelas e pique o dente de alho (na bimby, colocar tudo no copo e triturar 4 seg, vel 4). Coloque num tacho de fundo largo, deite um fio de azeite e refogue levemente até a cebola amolecer.
Corte o tomate em pedaços não muito pequenos e junte-o às cebolas, deixando que cozinhe em lume brando com o tacho tapado por 25 minutos.
Tempere, junte o vinagre e mexa. Abra um ovo no tacho, tape-o e deixe em lume brando até que a gema cozinhe, sem que endureça.

Sirva num prato de sopa, sobre uma fatia de pão caseiro torrado.

Um petisco com cor e sabor de Verão!

Paté de Sardinha com Bolachinhas de Água e Sal de Tomilho

Para apenas quatro pessoas, entre as quais dois irmãos que formam a já referida e famosa dupla de esquisitos, a ementa do jantar de aniversário do meu Esparguete foi bem simples, mas nem por isso menos caprichada!
Como sempre, aproveitei para experimentar algumas coisinhas novas: as entradas foram estas bolachinhas de água e sal com ervas, paté de sardinha, uns chupas de queijo e bacon com maçã que se revelaram demasiado fortes (a desilusão da noite…), frutos secos e batatas fritas de vinagre; o prato principal foi feijoada de chocos e camarão, adaptada da receita de feijoada de lulas que já coloquei aqui; a sobremesa foi gelado de chocolate, gelado de café e bolo de aniversário – ufa, fiquei de barriga cheia só de escrever!
Ficam aqui as receitas novas, com excepção dos chupas desapontantes, aos quais ainda darei uma segunda chance com algumas alterações - apesar da excelente apresentação, estão em stand by.



Paté de Sardinha

1 lata de sardinha picante em óleo
2 ovos cozidos descascados
1 colher sopa de manteiga amolecida
3 colheres sopa de salsa picada
1 boa pitada de pimentão doce
1 cebola pequena
1 colher chá de mostarda

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Escorrer muito bem os filetes de sardinha.
Colocar a cebola no copo e picar: 4 seg, vel 5. Descer os resíduos das paredes do copo com a espátula e repetir.
Juntar os ovos cozidos (fi-lo na varoma, aproveitando quando fiz sopa) os filetes de sardinha, a manteiga, a salsa, o pimentão doce e a mostarda: 5 seg, vel 5. É suposto obter uma pasta homogénea e lisa mas não líquida.
Reservar no frigorífico até ao momento de servir.

tradicional

Escorrer muito bem a sardinha.
Picar os ovos cozidos grosseiramente e colocá-los juntamente com a sardinha numa tigela.
Com o auxílio de um garfo, esmagar as sardinhas juntamente com os ovos picados, a manteiga, a cebola, a salsa, o pimentão doce e a mostarda.
Colocar a mistura na picadora e deixar funcionar até obter uma pasta homogénea e lisa mas não líquida.
Reservar no frigorífico até ao momento de servir.



Bolachinhas de Água e Sal com Tomilho

320g farinha T55 sem fermento
1 colher chá fermento
1 colher chá de açúcar
1 colher chá de sal grosso
1 colher café de pimenta preta moída na hora
1 colher sobremesa de tomilho fresco picado
1 ovo
36g de azeite
8 colheres sopa de água bem fria

Topping:
Sal grosso
Pimenta preta moída na hora
Tomilho fresco picado

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Colocar todos os ingredientes no copo: 15 seg, vel 6.

tradicional

Misture numa taça a farinha, o fermento, o açúcar, o sal, a pimenta e o tomilho.
À parte, bata ligeiramente o ovo com o azeite. Lentamente, junte os líquidos à farinha e vá depois adicionando a água até conseguir ligar a massa e formar uma bola.

……………………………………

Numa superfície ligeiramente enfarinhada, corte a massa em duas partes. Forme um quadrado de 30cm de lado com cada uma delas e deixe repousar no frigorífico por 30 minutos (eu deixei de um dia para o outro).
Aqueça o forno a 190º e prepara 2 tabuleiros de forno com papel vegetal ou película reutilizável.

Estique a massa com o rolo até que fique com aproximadamente 0,5cm de espessura. Quanto mais fina esticar a massa, mais crocantes ficarão as bolachinhas.
Pique a massa ligeiramente com um garfo (esqueci-me…), pincele levemente com água e polvilhe com tomilho, sal e pimenta preta moída na hora. Passe novamente o rolo enfarinhado para calcar.

Corte a massa na forma desejada e transfira as bolachinhas cuidadosamente para os tabuleiros usando uma espátula. Eu cortei a maioria em forma de estrelinhas e outras redondas.
Leve ao forno entre 8 a 20 minutos, até alourarem. Espreite após os primeiros 8 minutos, pois o tempo depende muito do tamanho com que cortarmos a massa. (As minhas ficaram bem pequenas e só precisei de 8 minutos).

Depois de completamente arrefecidas, podem ser guardadas num recipiente com tampa durante 1 semana. Também podem ser congeladas, deixando que descongelem por 2 horas à temperatura ambiente antes de serem comidas.



Notas:

- Fiz apenas meia receita das bolachinhas.

Fontes – O paté veio do Elvira's Bistrot e as bolachinhas foram adaptadas a partir do blog Erin Cooks.

Gelado de Chocolate

Este gelado de chocolate é absolutamente fantástico! Andava a namorá-lo há um bom tempo, mas como cá em casa só eu é que o comeria, preferi aguardar por companhia que me pudesse ajudar a tratar-lhe da saúde. O aniversário do meu Esparguete foi a ocasião escolhida e o gelado foi provado, comprovado e aprovado! Ou não fosse receita da Helena. ☺
 

 

Gelado de Chocolate

400 ml leite gordo ou meio gordo
200 ml natas 33% de gordura
4 gemas 200 g de chocolate preto 74% cacau
100 g de açúcar

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thermomix_bimby

 Coloque o chocolate grosseiramente partido no copo bem seco e prima o botão turbo as vezes necessárias até partir os bocados maiores. Gire o botão da velocidade gradualmente até à 9 durante alguns segundos até pulverizar o chocolate. Retire e reserve.
Junte as natas, 350 g do leite e o açúcar no copo e programe 10 min/90ºC/vel 2,5.
Adicione 160 g do chocolate, as gemas (previamente misturadas com um pouco de leite retirado do copo) e marque 5 min/80ºC/vel 2,5.

Transfira para uma taça ou jarro com tampa, deixe arrefecer, junte o restante chocolate reservado e leve ao frigorífico.
Depois de frio, congele em cuvetes ou sacos de gelo. Quando estiverem congelados, coloque os cubos no copo, junte os restantes 50 g de leite e triture 1 min/vel 9, envolvendo com a espátula através do bocal da tampa.

Guarde o gelado numa caixa e conserve no congelador.

tradicional

Triture o chocolate o mais finamente possível e reserve.
Aqueça o leite, as natas e o açúcar, até levantar fervura e apague o lume.
 Bata as gemas à parte e adicione-lhes um pouco do leite quente, parra que não talhem. Mexendo constantemente, adicione-as ao leite, acrescente 160 g do chocolate e deixe em lume médio, mexendo sempre até que a mistura engrosse.

Transfira para uma taça ou jarro com tampa, deixe arrefecer, junte o restante chocolate reservado e leve ao frigorífico.
Leve o gelado à máquina de gelados, ou, em alternativa, coloque no congelador e vá batendo com a batedeira várias vezes durante a solidificação. Quantas mais vezes for batido mais cremoso ficará.

Guarde o gelado numa caixa e conserve no congelador.


 

Iogurtes de Maçã, Laranja e Bolacha

Para quem sente saudades das papinhas de criança de iogurte, bolacha maria e fruta esmagada, estes iogurte vêm mesmo a calhar.
Como nós por cá preferimos a maçã, é assim que mais vezes faço, mas pode trocá-la por banana, se for esse o sabor da sua infância. :)



Iogurte de maçã, laranja e bolacha
(receita alterada em Junho de 2015)

45 g de bolacha Maria ou outra a gosto
150 g de maçã com casca
Sumo de 1/2 laranja
1L de leite gordo do dia ((800gr para 6 copinhos da minha iogurteira)
1 iogurte natural
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thermomix_bimby

Coloque no copo a bolacha e pulverize 10 seg, vel 9. Reserve.
Coloque no copo a maçã sem caroço e o sumo da laranja e triture 5 seg, vel 5.
A seguir programe 8 min, temp varoma, vel 1. Retire o copo da base da máquina para arrefecer mais rápido.
Depois de arrefecer, junte metade do leite e bolacha reservada e bata 1 min, vel 7.
Adicione o restante leite, o iogurte e programe 4 min, temp 50, vel 4.
Distribua pelos copinhos de vidro.

Leve à iogurteira ou abafe bem os copinhos com dois panos de cozinha e dois sacos plásticos e leve ao forno pré-aquecido a 50º (mas desligado) durante 10 horas.

tradicional

Triture a bolacha na picadora e reserve.
Descasque a maçã, retire-lhes os caroços e corte em pedacinhos.
Coloque-as numa panel com o sumo de laranja. Deixe ficar em lume brando, mexendo de quando a quando, até que apure e reduza o líquido. Triture e deixe arrefecer.
Aqueça o leite até que fique apenas morno (terá que suportar a temperatura ao colocar lá o dedo).
Na liquidificadora, bata metade do leite com o puré de fruta e a bolacha reservada. Adicione o restante leite, o iogurte e misture tudo.
Distribua pelos copinhos de vidro.

Leve à iogurteira ou abafe bem os copinhos com dois panos de cozinha e dois sacos plásticos e leve ao forno pré-aquecido a 50º (mas desligado) durante 10 horas.

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Notas:

- A receita original leva banana em vez de maçã, pelo que poderá usar ainda outras frutas a gosto, como a pêra.

- Se quiser fazer iogurte líquido, não use o leite em pó e utilize apenas meio iogurte natural. Quando acabar de preparar a mistura, abafe bem o copo da bimby, tapado, enrolando-o num pano de cozinha e enfiando-o dentro de 2 sacos plásticos. Deixe repousar dentro do forno desligado durante 8 horas. Misture 15 seg, vel 4 para que fique homogéneo e guarde num jarro com tampo no frigorífico.

Fonte – Adaptado pela Gisa a partir da revista “Bimby, Momentos de Partilha”, Jan 09.

Bolo de Aniversário

Hoje o blog faz três meses! :)
E por isso resolvi fazer este bolo para festejar e preparei um jantar cá em casa em atenção à data.
Ah, ah, ah!!!!
Era bom era, ter a trabalheira que tive por causa de 3 mesinhos…
Apanhei-vos, apanhei-vos. :)

A verdade é que hoje o meu Esparguete faz anos e vamos receber o irmão dele e a namorada para jantar cá em casa.
O menu é simples, ou não fizessem o aniversariante e o seu irmão uma bela dupla de esquisitos.
Um não gosta disto, outro daquilo, mas com este bolo de aniversário acho que agrado a gregos e a troianos, e ainda chamo à baila a nossa Bulma, a cadela-princesa da casa, em cuja homenagem se fez a decoração do bolinho.
Hiper-calórico, mas pelos dedos que já lambi, acho que deve estar hiper-delicioso – amanhã trago a foto da fatia. [Já cá está!]



Bolo:
220g de farinha
3 colheres sopa de farinha de milho
1/2 colher chá de sal
1 colher chá de bicarbonato de sódio
280g de açúcar
3 ovos grandes
80g manteiga sem sal, à temperatura ambiente
120ml sour cream– usei buttermilk*
1 colher chá de essência de baunilha

Cobertura:
250g queijo tipo philadelphia – usei 280g
230g manteiga sem sal
650gr de açúcar em pó – usei 260g
1 colher chá de essência de baunilha

450g de morangos
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thermomix_bimby

Ligue o forno a 180ºC. Untar uma forma (usei de 19cm), untar e polvilhar com farinha.

Coloque no copo as farinhas, o sal e o bicarbonato: 5 seg, vel 6. Reservar.
Pulverizar o açúcar 20 seg vel 9, juntar os ovos, colocar a borboleta e bater 6 min vel 4.
Sem tirar a borboleta, adicionar a manteiga, o buttermilk e a eesência de baunilha vanilla: 30 seg, vel 3-4. Acrescente os ingredientes reservados: 5 seg na vel 4.

Levar ao forno até estar cozido (aprox. 45 min).
Desenforme e deixe arrefecer numa grelha. (Eu fiz o bolo à noite e decorei de manhã)

Prepare a cobertura:
Misture o queijo, a manteiga e a essência de baunilha: 15 seg, vel 5. Junte o açúcar e o sal: 30 seg, vel 4.

tradicional

Colocar o forno a 180ºC. Untar uma forma (usei de 19cm), untar e polvilhar com farinha.

Peneire as farinhas, o sal e o bicarbonato. Reservar.
Bata a manteiga com o açúcar até que fique um creme claro e fofo.
Junte os ovos um a um e bata bem. Acrescente o buttermilk e a essência de baunilha até que fiquem bem misturados. Junte os ingredientes reservados e bata em velocidade baixa apenas para que fiquem envolvidos na mistura.

Levar ao forno até estar cozido (aprox. 45 min).
Desenforme e deixe arrefecer numa grelha. (Eu fiz o bolo à noite e decorei de manhã)

Prepare a cobertura:
Bata todos os ingredientes até que formem um creme claro e homogéneo.

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Arranje os morangos, parta-os ao meio e polvilhe-os com 3 colheres de sopa de açúcar. Misture e deixe repousar por 30 minutos.
Depois disso, desfaça-os com um garfo, polvilhe com mais uma colher de sopa de açúcar e deixe repousar mais 30 minutos.

Corte o bolo ao meio. Pela face cortada, espalhe em cada umas das metades de bolo, metade dos morangos e o seu sumo. Leve as duas metades e a cobertura ao frigorífico por 5 minutos, para facilitar a aplicação da cobertura.
Retire-os do frio. Barre 1/3 da cobertura nos morangos da metade de bolo que ficará por baixo. Coloque por cima a segunda metade de bolo e use outro terço da cobertura para barrar a sua superfície, e a restante para compor os lados do bolo.
Deixe simples ou decore a gosto.

O bolo deve ser servido ligeiramente fresco, e para que a manteiga da cobertura não derreta deve ser guardado no frigorífico.





Notas:

* Buttermilk – misture 120ml de leite com 1 colher de sopa de vinagre e deixe repousar por 30 minutos.

Fonte – Pionner Woman